Mes petits détails

Ganhei uma câmera e queria colocar minhas fotos em algum lugar. Não queria não que fosse no insta, mas não pensava em outro lugar que meus amigos pudessem realmente ver as fotos. Além disso, eu poderia dar uma editada, colocar no mundo: faria mais do que apertar na câmera e salvar tudo no google drive.

Pois bem, ainda não sei como quero organizar, mas prefiro deixar todas as fotos que já estavam no meu instagram @mes_petitsdetails nesse post aqui. As próximas fotos que tirar, vou pensar em como organizá-las no blog – ainda preciso aprender a organizar e usar tudo! Mas já é muito legal ter a perspectiva de um lugar que posso ficar online a vida toda sem publicidade e com privacidade!

O mais legal de criar um insta pra foto é porque eu queria algo separado. Agora, quero que esse blog seja uma confusão organizada: quero tudo aqui. Pensamentos aleatórios, escritas filosóficas de verdade, fotos, vídeos, tudo e tudo! Espero pensar num jeito bonito de organizar, porque adoro algo organizadinho (minhas roupas espalhadas estão rindo de mim nesse instante).

Bem, então o que foi o @mes_petitsdetails está aí:

Torre Eiffel

Bem, como é pra falar do que eu quiser… Buscando essas fotos lembrei do momento que vi a torre. Foi bem importante pra mim. A Bella e a Lau estavam comigo, e depois de olhar pra torre a primeira coisa que elas fizeram foi ligar pras suas famílias e mostrar onde tavam, comemoraram contentes por chamada de vídeo todas juntas.

Num primeiro momento me senti sozinha, do jeito que só a depressão sabe deixar a gente. Não acompanhava ainda um psiquiatra nem psicólogo, então fica difícil eu sozinha dizer que já tinha depressão. Se não for a doença propriamente dita, posso dizer com certeza que meu estado, sentimentos, agonias, eram sim depressivas. Entende? Não pelo termo científico. To indo pro lado mais literário (e não literal).

Mas depois me senti bem. E não era uma solitude qualquer, como a de hoje em dia. Eu fiquei repetindo pra mim mesma que tudo bem, e nem pra minha vó eu queria ligar. Queria, mas não queria. Queria e não queria. Um momento eu quis ficar comigo mesma, e ao invés de pensar “eu não tenho família como elas”, pensei mais “eu cheguei até aqui.”

E foi bastante no sentido de conseguir sair de tudo que me deixava mal e dizer: do meu jeito, comigo mesma, eu, nós chegamos aqui.
E desde então minha viagem anda sendo entender o que me aprisiona ainda na minha mente, como lidar comigo mesma e a inconstante de aceitar e não aceitar o passado, o presente, qual futuro quero pra mim. Hoje posso ver na minha família mais liberdade e amor do que aprisionamento. E em mim mesma também.

E acima de tudo, eu tenho certeza absoluta que em momento nenhum estive sozinha. Sempre rodeada de pessoas que me amam, me ajudam, quem escolhi manter na minha vida porque pensava que se importavam comigo… E se importam mesmo.

Segurança anda sendo uma palavra que ando procurando bastante na vida e em todas as relações (comigo mesma inclusive). A Andressa desde a noite na torre Eiffel consegue digerir melhor a violência e o amor da vida. Quero muito acreditar que esses pequenos passos hoje, como mudar de navegador da internet, possa me ajudar a entender que o mundo pode ser um lugar melhor não só pra mim.

E como amo o tempero drag, o tiago avila, sabrina e tantos outros, tenho certeza de que não são só minhas ações individuais. Mas hoje tenho coragem de focar apenas nelas.

Espero que todos se deem a chance de dizer “eu consegui”. E que eu possa me dar ainda outras mais.

Praça do Outono

Minha ponte

Essa ponte! Quando tava muito ansiosa eu ia andar da Pont de l’Université até essa ponte, quando não até o Feyssin. Faz tempo que não faço isso (até porque to com 0 vontade de passar pela Guillotière). Eu sempre tava internamente buscando alguma coisa, e ela ficou pra mim como uma imagem de força. Eu bem que queria me sentir mais forte e menos frágil. Ainda nessa época, tudo era intenso e minha mente parecia se transformar a cada mês. Sentia essa transformação no corpo todo. Infelizmente eu também tava muito mal, triste, sem me cuidar mesmo. O mundo parecia todo triste, e eu me acostumava e me agarrava a essa ideia todo dia um pouco mais.
Passou, e ainda bem que passou, que bom que passou, e que necessário foi passar por isso tudo.

Fête de Chamas 🔥

Olhos de Família

Musée des Beaux-Arts de Lyon

Et voilà la fin !

Et voilà meu insta pras fotos, que agora vai ser parte desse blog! To muuuuuuuuito animada! É bom saber que a internet pode ser diferente.

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